31.5.11
29.5.11
A noviça voadora
27.5.11
Amo-te quanto em largo, alto e profundo
minh'alma alcança quando, transportada,
sente, alongando os olhos deste mundo,
os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
à luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
com sorrisos, com lágrimas de prece
e a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida! E, assim Deus o quisesse,
ainda mais te amarei depois da morte.
26.5.11
23.5.11
Desafio Literário
Antes de partir para a batalha diária ainda deu tempo de responder à esse agradável desafio proposto pela minha querida Joana:
1. Existe um livro que lerias e relerias várias vezes?
Não. Costumo reler poesias, muitas e muitas vezes. Ficção somente se é necessário como foi o caso de Alice no País das Maravilhas, que li e reli algumas vezes por conta de um trabalho. Mesmo a Bíblia, que muitos apontaram anteriormente, lembro-me de ter lido na infância, um grosso volume muito bem ilustrado com capa preta e dourada.É possível que eu volte à ela.Talvez eu voltasse a ler Don Quixote, pois quando o li não tinha mais que doze anos e fui pulando os pedaços pois estava atrasada para entregar o resumo para a professora. E isso porque já era uma edição reduzida.
2. Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
Alguns poucos porque sou teimosa.Um deles foi O Enigma do Quatro, de Ian Caldwell & Dustin Thomason, que ganhei de presente de aniversário.Tentei ir adiante com ele diversas vezes, mas até agora não passei da metade e já se passaram bem uns 4 anos. Outro que não dei conta de terminar foi 1984, do George Orwell. Sobre Histórias de Fadas, do Tolkien, tenho lido devagar, mas pretendo terminá-lo para depois pegar o Silmarillion.
3. Se escolhesses um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?
Eu não acredito em um único livro para uma vida inteira, da mesma forma que não acredito em verdades absolutas. Pode ser que a Bíblia seja um, mas não tenho competência e nem conhecimento para fazer tal afirmação.
4. Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?
Livro(s) mesmo, acho que A Divina Comédia, de Dante. Já autores, gostaria de ler mais, ou então pela primeira vez, Simone de Beauvoir, Borges, Amos Oz, Ariano Suassuna, Calvino , Alberto Vázquez-Figueroa, John Le Carré e Nelson Rodrigues.Devem haver outros, mas que me lembre agora só estes.O que eu não sabia é que através do blog "É tudo gente morta", muito provavelmente inspirada pelo António e pelo ”Herói”, eu despertaria para o desejo de ler livros sobre a África, que eu nem sabia que existiam. Até então eu só conhecia Mia Couto. Me faltaram também além dos clássicos, alguns títulos de Mario Vargas Llosa e Gabriel Garcia Marquez.
5. Que livro leste cuja ‘cena final’ jamais conseguiste esquecer?
Nenhum tão impactante que me lembre.Desde criança tenho por hábito parar umas páginas antes do final do livro e tentar desvendar os possíveis finais para ele.Sim, eu era aquela criança chata que ao final de uma leitura em sala de aula, levantava e mão e perguntava logo: - E se...
6. Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura?
Penso que li muito mais em criança e quando adolescente do que agora. O tempo parece que corria de uma forma diferente.Lia de tudo. Mas comecei mesmo com os quadrinhos da Turma da Mônica, o suplemento infantil "Folhinha" publicado pela Folha de S. Paulo e livros infantis.Depois passei para as coletâneas de contos, principalmente os russos, que faziam par com os livros que eu tinha de ler para a escola, como os de Dickens, sendo que o que mais me marcou naquela época foi David Copperfield.Foi na escola também que tive de ler praticamente toda a obra de Francisco Marins, autor de uma série que se passava no sítio de Taquara-Póca (um tipo de minifúndio paulista da primeira metade do Séc.XX) aonde três meninos viviam suas aventuras na mata.Nessa mesma época desenvolvi o gosto pela obra de José Mauro de Vasconcelos, li diversos livros dele, de uma só vez, um após o outro, numas férias de Julho. Ou seja, minha iniciação literária foi um drama só. O que fugia um pouco disso eram os contos orientais.Enquanto em casa eu lia contos, na escola líamos Crônicas de uma série intitulada Para Gostar de Ler, que trazia o trabalho de gente competente como Rubem Braga, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade e Graciliano Ramos entre outros.
7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?
Não me lembro especificamente de nenhum. Alguns são mais cansativos, letras menores, com uma escrita mais difícil ou então muito detalhistas, como alguns títulos do José de Alencar. Lembro–me que tivermos de ler na escola praticamente toda a sua obra e uns eram bem melhores do que outros, mas aí acho que entra a questão da ocasião em que cada qual foi lido. Livros técnicos leio até hoje por necessidade, embora detesto-os. Não gosto nem de Manuais, imaginem só um livro inteiro.Os muito, mas muito chatos mesmo ficaram pela metade e da maioria deles não me lembro nem o título.
Todo bom livro que li de certa forma tornou-se meu favorito pelo período de tempo que antecedia o final da leitura de um outro tão bom quanto.Me lembro de ter começado com O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Bronte.Não me lembro muito bem, mas acredito que seu substituto tenha sido A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende.Nas férias, enquanto meus primos preferiam as leituras policiais, eu, com forte tendência aos romances, preferia as sagas do tipo Pássaros Feridos, de Collen McCullough. Já bem mais que adolescente, bem antes de Tolkien, devorei tudo o que Marion Zimmer Bradley escreveu, começando pelas Brumas de Avalon, passando por toda Darkover, Tróia e alguns menos importantes. Como também a obra de Nagib Mahfuz. Foi nessa fase também que devorei quase tudo que Érico Veríssimo colocou no papel para depois entrar no universo de Jorge Amado e inclusive no de Zélia Gattai. Na minha lista constam também Machado de Assis, José de Alencar, José Lins do Rego, Aluísio Azevedo e o Eça de Queiroz. Gosto muito das biografias escritas por Fernando Morais.Nos últimos tempos me encantei com a escrita de Amos Oz, que conheci através da fábula, De repente nas profundezas do bosque. Arrisquei um do Neil Gaiman, Lugar Nenhum, e gostei.
9. Que livro estás a ler neste momento?
Como muitos já sabem, pois não me canso de anunciar, estou terminando de ler o Ervamoira, de Suzanne Chantal, e por ser uma saga, estou gostando deveras. Como tenho por hábito ler diversos livros ao mesmo tempo, estão na minha cabeceira também outros títulos, já começados, em diferentes estágios de leitura: Os Vivos e a Morte, de Jean Ziegler; A Mulher vai ao Cinema, de Inês Assunção de Castro Teixeira e José de Sousa Miguel Lopes , além do Guia Terapêutico de Cinema, do Pedro Marta Santos.Na estante tenho outros começados, aguardando a minha vontade de terminá-los como é o caso do Sobre Histórias de Fadas , do Tolkien.Mas eles vão aguardar mais um pouco porque na seqüencia lerei o Mau Tempo no Canal, do Vitorino Nemésio e o Romance Ilegal do Sr. Rodolfo, do António Eça de Queiroz.
21.5.11
20.5.11
18.5.11
17.5.11
Na verdade somente reduzi a velocidade e fui descendo a ladeira bem devagar enquanto ela sumia da minha vista.Como a natureza é perfeita!
15.5.11
13.5.11
9.5.11
8.5.11
7.5.11
Ecos
5.5.11
3.5.11
Porque essa pessoa doce que aqui escreve atrai alguns seres das trevas.Acho que são atraídos pela luz.Mesmo quieta no meu canto sei que por aí afora tem quem se incomode comigo.Ai, ai, tô podendo, viu?
2.5.11
Frutas importadas, por exemplo, terão mais químicos para suportar a viagem e chegar em bom estado ao Brasil.
2. Lave as frutas com esponja
Só água pode não ser o bastante para tirar os resíduos de pesticida.
3. Compre produtos da época
As frutas que não são da estação recebem mais agrotóxicos para durar além da conta.
4. Evite a beleza exagerada
Desconfie da fruta que parece obra de arte. Ela pode ter recebido mais agrotóxicos.
E tenho do Lô uma favorita: